O americano Kevin Strickland tinha apenas 19 anos em 1978 quando foi condenado à prisão perpétua por um crime que ele não cometeu.

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Solto recentemente, depois de passar 43 anos na prisão, Strickland virou alvo de uma campanha anônima de doações, que já arrecadou mais de US$ 1,7 milhões (cerca de R$ 9,7 milhões) para que ele possa reerguer a sua vida.

Strickland, um homem negro, foi condenado à prisão perpetua pela Justiça do estado americano do Missouri por sua suposta participação em um triplo homicídio.

A condenação aconteceu mesmo sem a existência de provas materiais ou e sem ser reconhecido pelos supostos comparsas no crime. Apenas uma testemunha, Cynthia Douglas, o reconheceu na época.

Mas ela tentou reparar o engano nos anos seguintes, dizendo que foi pressionada pela polícia para acusar Strickland. Cynthia buscou o apoio de uma ONG de apoio a pessoas presas injustamente.

Mas acabou morrendo antes de retratar oficialmente o seu depoimento. Seu filhos decidiram atender ao desejo da mãe e seguiram pleiteando pela liberdade de Strickland, até que a Justiça decidiu reabrir o caso, que resultou em sua inocência.