A 3ª edição do levantamento Viver em São Paulo: Direitos LGBTQIA+, divulgado nesta sexta-feira (25) pela Rede Nossa São Paulo, apontou que 68% dos moradores da capital paulista apoiam a elaboração e implementação de políticas públicas para a população LGBTQIA+. Um avanço em relação 60% da pesquisa anterior, em 2019.
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Promover campanhas de conscientização e inclusão, aumentar as penas contra quem pratica atos discriminatórios e ampliar os serviços de proteção à população LGBTQIA+ em situação de violência são apontadas como as políticas públicas mais efetivas para a promoção da igualdade de direitos, sendo mencionadas por 37%, 35% e 29% respectivamente.
Realizado em parceria com o Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria), o estudo ouviu 800 pessoas maiores de 16 anos entre os dias 12 e 29 de abril e apontou ainda que 59% dos entrevistados sofreram ou presenciaram pelo menos uma situação de preconceito em função da orientação sexual ou identidade de gênero.
Entre quem sofreu ou presenciou ao menos uma das situações de preconceito listadas na pesquisa, destaca-se quem se declara não heterossexual e quem acredita que a gestão atual tem feito pouco ou nada para combater a violência contra pessoas LGBTQIA+.
Já entre os 31% que não sofreram ou presenciaram situações de preconceito em função de orientação sexual ou identidade de gênero, destaca-se quem se autodeclara da cor branca, quem se declara heterossexual e os homens cisgênero. A pesquisa completa pode ser consultada aqui.
